Acredite - Castelo Branco


NomeAlisson Ramos Acredite

Pequena apresentação: quem é você, crew, bairro, cidade?
Assino MAB/BTV, Castelo Branco, Salvador.
Há quanto tempo pinta?Dois anos e poucos meses.
Qual seu estilo de pintura?Personagem com base em surrealismo e mitologia.
Por que faz graffiti hoje? Por que e quando começou?
Cresci no bairro de Castelo Branco (onde vivo até hoje) vendo o desenrolar da cena e como sempre tive mania de ler tudo o que via pela rua e as pixações chamavam minha atenção pela escrita diferente. Fui me interessando pela cena de rua, em paralelo eu já fazia uns desenhos em cadernos pra representar, da minha maneira, os quadrinhos e outras histórias que lia (ainda faço isso). Mas o conhecer de graffiti de fato foi quando comecei a ver Lee27, Neuro e Furo ( se não me engano com a TPG), tempos depois Theip foi meu vizinho e via uns rabiscos dele. Comecei por impulso de Samuca que me alertou que meus trampos poderiam estar na rua e então me dei de presente de aniversário umas latas e nasci de novo, pois encontrei a plataforma que precisava pra me expressar.
Onde você gosta mais de pintar?
Gosto de pintar nos bairros e lugares considerados carentes, Cajazeiras é um dos lugares que mais gosto.
Você já sofreu algum tipo de repressão pintando? 

Até hoje não sofri nenhuma repressão.
Você admira algum artista?
Me inspiro muito no bairro onde vivo, tenho um contato maior com coisas naturais. Me inspiro muito em Miró, Carybé, Sokar Uno e Ignoto.


O que você quer dizer com seu graffiti?
Tenho a ideia de passar ancestralidade, mostrar os antepassados, as raízes do ser, sempre buscando a elevação do espírito, sempre me baseando em mitos indígenas, ritos africanos e seres da natureza sulamericana. No começo os ancestrais eram árvores, mas fui vendo a semelhança entre o ser humano e as árvores até chegar ao formato que o personagem se encontra hoje.
Diga algo pro futuro do graffiti.
O graffiti pode proporcionar momentos incríveis e muito aprendizado, mas claro, se cada um que hoje faz parte dele o vê como algo maior e que todos formam uma família. Apoie o cara ao invés de desfazer. Podemos ser ainda maiores, basta unir e organizar.
Além de graffiteiro, quem é você?
Estudo na UFBA (BI de Artes), também trabalho com direção de artes (fotografia, vídeo, música) e tenho minhas produções de artes plásticas.
E-mailalissonrdasilva@hotmail.com
Crie suas perguntas, que você acha que faltou, e responda.O que você diria pra quem ta começando?
Desenhe muito, leia muito, estude, teste cada técnica, ouça e absorva o que pode melhorar o seu trabalhe e nunca abaixe a cabeça pro erro (apenas tire o aprendizado), desenhe mais ainda e claro vá pra rua.

Como você vê a cena de salvador?
A cena de Salvador veio numa crescente que eu de certa forma me assustei, vejo a variação de plataforma, os estudos e interesse de quem tá dentro, as coisas andam se organizando cada vez mais dentro das possibilidades e mesmo não tendo tanto o apoio e reconhecimento externo (não falo das quebradas).

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