7 coisas que os graffiteiros odeiam escutar

1.       Ta pintando ai pra divulgar seu trabalho, né?

Pedestres que chegam e perguntam tentando entender a lógica de gastar material  para embelezar os espaços urbanos. Também vem como "Tem uma parede pra você se divulgar, mas tem que pintar o que eu quero não esses negócios feios ai, tá?".

Pessoas boas que querem ajudar os meninos desenhistas, mas que impõe suas decisões, vá oferecer oportunidades pra sua mãe ou pai.)

2.       Poxa tão bonito mais depois vem aqueles outros e riscam tudo!

Transeuntes pessimistas que tudo acham um problema e colocam na conta dos outros os seus medos, nós que somos de rua sabemos que a não ser em caso de briga é difícil que alguém risque por cima.

3.       Qual a diferença entre pixação e graffiti?

Repórteres,  cientistas sociais, professoras de escolas durante palestras sempre querem saber a diferença. Essa é a pergunta mais redundante que qualquer um já ouviu nos anos de graffiti.

4.       Ai  vai ser uma escola é?

Quando se pinta um lugar com cores a galera associa a estética das escolinhas de bairro, um dos primeiros grupos a apoiar e usar o graffiti na sua construção.

5.       Sei que você é graffiteiro, mas você trabalha com o que?

Não nos aceitam se somos graffiteiros somos vagabundos, gostam de nossa arte mais não entendem as nossas escolhas.

6.       Poxa, pensei  que era de graça!

Dono de estabelecimento que quer colocar um graffiti e faz você ir fazer uma visita lá na casa do chapéu e quando você dá o preço ele larga essa ai, porque viu você pintando na rua.

Ai é pra prefeitura?

Outra pergunta redundante. Ninguém assimila que o graffiteiro está ali apenas para pintar, socializando o máximo possível a arte longe de locais fechados como galerias e museus e que ele tem isso por necessidade e o faz de forma independente. Não, a prefeitura não tá pagando, o governo não tá pagando , não é pra vereador, não é pra ninguém a não ser que seja trampo encomendado.